O misterioso desaparecimento do Boeing da Malaysia Airlines nesta semana, fez-me lembrar de dois casos semelhantes e famosos.
O primeiro e mais conhecido, foi o desaparecimento do avião em que viajava Glenn Miller, em 15 de dezembro de 1944. A aeronave partiu da Inglaterra com destino a Paris. mas nunca chegou: desapareceu no Canal da Mancha e nenhum vestígio do avião ou de seus tripulantes foi encontrado até hoje.
Sem causa conhecida, o acidente foi cercado de mistério e romantismo durante décadas, sendo referido no filme "The Glenn Miller Story", de 1953, exibido no Brasil como "Música e Lágrimas".
Glenn Miller foi um músico muito famoso na década de 1940, época das big bands de jazz, como as de Duke Ellington, Tommy Dorsey, Harry James e Benny Goodman. A banda de Miller fez muito sucesso entre os soldados americanos na Segunda Grande Guerra, e tocavam assiduamente nos mais diversos campos militares americanos.
Atualmente, teorias de que o avião teria sido abatido pela RAF começam a ser aceitas e discutidas, mas efetivamente não há nada de concreto a respeito.
O segundo desaparecimento, também em 1944, foi do escritor francês Antoine de Saint-Exuperi, autor de "O pequeno Príncipe". Na noite de 31 de julho de 1944, ele decolou de uma base aérea na Córsega
e não retornou. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha, porém seu corpo nunca foi encontrado.
O avião da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur às 0h41 do sábado (13h41 de
Brasília da sexta-feira) e tinha previsão de chegada a Pequim seis horas mais tarde, mas desapareceu dos radares 40 minutos depois da
decolagem.
O Boeing tinha combustível para 7 horas e meia de voo, segundo a Malaysia Airlines, e transportava 239 pessoas: 227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 malaios.
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